A primeira etapa da Copa Palhoça de Karatê – Taça Revista Karatê SC 2025 foi um sucesso de público e renda, como diriam os radialistas ao se referirem a uma partida de futebol com estádio cheio, tipo um Vasco x Flamengo da dêcada de 80. A “Copinha” como foi carinhosamente chamada pelos participantes não é um jogo de futebol, mas foi um evento show, de muito respeito e valorização dos principais “atores” do Karatê, os professores e seus alunos, seus familiares e todos os convidados.
Foto: Especial – Grazi Titon – As delegações que estiveram em Palhoça foram recebidas com muito carinho por toda equipe organizadora. Foi incrível perceber o quanto podemos fazer pelo próximo, agindo com gentileza e educação. O respeito e a disciplina são o carro chefe de qualquer atividade, no Karatê ainda mais.
A Copa Palhoça de Karatê é uma ferramenta de promoção da educação e disciplina. A visão da equipe que coordena a competição que chegou a sua terceira edição, não se limita apenas a técnicas de combate, de ataques e defesas apresentadas no Kata (formas) e no Kumitê (luta) mas também a valorização dos seus praticantes sejam eles professores, alunos e familiares no que tange o, autocontrole, concentração, trabalho em equipe, respeito e a imprescindivel disciplina inerentes ao Karatê e que contribuem para o desenvolvimento pessoal e social dos praticantes e os seus familiares, como nun todo.
Foto: Especial – Grazi Titon – A diretora geral e administrativa da Escola APK e o presidente da Associação Palhoça de Karatê receberam todos com sorrisos e alegria. Beatriz e Heverton coordenam na totalidade a competição e imprimem um ritmo seguido por alunos, pais e professores da instituição, com o intuito de promover o trabalho junto ao Projeto Social Adote Um Karateca, ação que é realizada a 6 anos de forma gratuita em Palhoça e já atendeu mais de 500 alunos.
De forma inédita e dedicada, uma Associação promeve em Palhoça uma competição de alto nível técnico e de organização. O casal Heverton e Beatriz unidos em torno do Karatê, realizam notadamente um dos melhores trabalhos com a arte marcial no estado e no Brasil. Esse trabalho, tem sido baseado em apoio mútuo e de muita perseverança, algo que para os dois é o que sustenta, mesmo diante de tantas dificuldades, o trabalho. “Nós literalmente lutamos para que isso se mantenha vivo. Para as pessoas que não conhecem de perto o nosso trabalho, olhando superficialmente, pode ser que acreditem que é um “mar de rosas”. Montar a estrutura, pagar as contas, gerenciar mais de 200 famílias dos nossos alunos, é um desafio diário que temos em nosso trabalho. O Projeto Social Adote Um Karateca tem a Beatriz a frente de toda a parte administrativa e consigo uma responsabilidade muito grande e que mexe com o nosso dia-a-dia. A gente está sempre a frente de muitas ações e manter o trabalho gratuito é um esforço que nos consome de forma indiscritível. Por isso, e para manter o trabalho social, criamos a Copa Palhoça e o que me deixa mais triste é a forma maldosa que algumas instituições dedicaram seus tempos para tentar atingir nosso trabalho e esvaziar a nossa competição”, diz o Sensei Heverton.
A Copa Palhoça ganhou nome rapidamente, mobilizou muitas cidades e professores e também mexeu com entidades. Isso é tão verdade que segundo o Sensei Heverton teve federação de forma vergonhosa proibindo seus filiados de participar da competição. “Isso só reafirma o compromisso que temos com a excelência. E também nos dá a certeza que o respeito e a gentileza com que tratamos as pessoas que estão ao nosso lado, da para o nosso trabalho o norte e o caminho certo a percorrer. Nós, seguiremos como a nossa arte prega: com muito Respeito! Se estamos incomodando é porque o trabalho que fazem está fraquinho, quem se preocupa com o vizinho é porque não se garante sozinho. Então que corram, pois nós continuaremos a crescer”, completa o presidente Heverton Alessandro.
Apesar de Sensei Heverton se mostrar confiante com o trabalho, fica claro a chateação com ações negativas advindas de quem deveria promover, orientar e organizar o Karatê. “Olha, as pessoas são realmente difíceis de lidar. As entidades promotoras da nossa arte no estado, são realmente muito individualistas e algumas agem de forma maldosa. O princípio básico do Karatê é o respeito, a cooperação, então, entendo que mesmo sendo entidades diferentes elas deveriam atuar lado a lado, promovendo e organizando a modalidade. mas entendo que elas, as pessoas passam, as entidades geralmente não, e logo, se Deus quiser, os “maus” que hoje ocupam cargos de comando, que influenciam de forma negativa a nossa arte, logo estarão banidos e longe do nosso esporte, longe do poder. Estamos vendo o mau triunfar, mas Deus fará a justiça e vai colocar essa gente no seu lugar.” Completa Sensei Heverton.
Foto: Especial – Grazi Titon – “A Copa Palhoça como Open Estadual está de portas abertas a todas as entidades que desejam promover a justiça, a amizade e cooperação entre as pessoas. Não existe de nossa parte o desejo demonstrado por alguns de segregar, separar, apartar, ou isolar algo ou alguém de um grupo. O que tentaram fazer com a Copa Palhoça foi expor as suas incapacidades de garantia do que fazem tentando por meio de atos afim de colocar de lado, marginalizar ou discriminar ações ou até mesmo pesssoas que possivelmente poderiam estar ao nosso lado. A Copa Palhoça foi um sucesso de “público e renda” e a tendência é que se mantenha ainda mais forte e em crescimento.” Palavras do Sensei Heverton na abertura da Copa Palhoça dia 19 de abril.
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